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Mostra de Cinema Sem Limites apresentou a nata da produção nacional

Por Revista Cineminha

Rodrigo Olavrack, ator e roteirista do curta selecionado “Ela, Vanessa”, prestigiou o evento

Sessão Sem Limites iniciou a exibição com "A Minha Alma é Irmã de Deus" de Luci Alcãntara

A 2ª Mostra de Cinema Sem Limites, que aconteceu no dia 20 de março aglutinou um número considerável de público interessado na nata da produção cinematográfica nacional. Em função da grande produção audiovisual da região a mostra surgiu com o objetivo de formar público (que diminuiu inclusive em salas comerciais), difundir obras nacionais contemporâneas, além de apresentar as diferentes correntes estéticas do cinema.

A Sessão Cineminha teve início às 15 horas e exibiu os curtas convidados “Boa Morte”, roteirizado por Letícia Tonon; “Bicho Folharada” de J.P. Miranda Maria; “Quando o Mundo Mudou” da cineasta Priscyla Bettim, “Saudade” de Bruno Nicoletti, além dos selecionados “As aventuras de Bruford e Calahan” de Ricardo Pinto e “TamanduAbandeira” de Ricardo de Podestá. Dado o universo lúdico da sessão, a sala de cinema do Centro Cultural Roberto Palmari em Rio Claro, demonstrou uma diversidade de público que contou com adultos, jovens e crianças.

Já a Sessão Sem Limites apresentou trabalhos de diferentes épocas, selecionados, que demonstram a diversidade de estéticas do cinema brasileiro. Na ocasião foram exibidos o curtas “A Minha Alma é Irmã de Deus” de Luci Alcântara; “Tebei” de Gustavo Vilar, Hamilton Costa, Paloma Granjeiro e Pedro Rampazzo; “Aos Pés” de Zeca Brito; “Ela, Vanessa” de Marcos Zuin; “1:21” de Adriana Câmara; “Deep Water” de Clara Mancuso e Guilherme Garcia; “Azul Cor de Terra” de Rafael Almeida; e “Substantivo” de Regina Machado.

Rodrigo Olavrack, ator e roteirista do curta "Ela, Vanessa" ao lado do organizador da Mostra, Lourenço Favari

A segunda sessão contou com a presença de Rodrigo Olavrack, ator e roteirista do curta “Ela, Vanessa”. Olavrack destacou a diversidade de estilos cinematográficos. “Foram abordados estilos e estéticas ‘sem limites’. Observei cada proposta imposta por seus cineastas, dentre os quais levaram para o festival um olhar diferente para a sociedade, o resgate de uma cultura na qual os jovens de hoje nem se quer conhecem, as diversas manifestações artísticas que causam estranhezas ao primeiro olhar, mas no fundo despertam a curiosidade intima de todos nós”, enfatizou.

Para ele foi um “privilégio” participar da 2ª Mostra de Cinema Sem Limites. “Tenho certeza que dentre os mais de 50 filmes inscritos, muitos dos diretores no qual seu filme não foi selecionado para a mostra, ficaram decepcionados por não participarem, pois o festival foi muito enriquecedor, nos trouxe uma visão ampla do cinema independente brasileiro e um enriquecimento cultural Sem Limites”.

Depois das exibições aconteceu uma confraternização regada a vinho e os presentes puderam debater os trabalhos apresentados na mostra, além das questões culturais e cinematográficas prementes no município.

Com um público ainda em crescimento, a organização do evento destacou que pretende continuar trabalhando para a formação do olhar e adiantou que a terceira edição contará com muitas novidades.

EXPOSIÇÂO DE CARTAZES

A mostra de cartazes de filmes produzidos em Rio Claro e micro-região foi um dos destaques do evento. Ela teve início no dia 20 e seguiu até o dia 26 de março e contou com trabalhos dos cineastas Roberto Palmari, Antônio Sagrado Bogaz, Thiago Santos, Letícia Tonon, Tobias Vinicius Rodil, Lourenço Favari, Priscyla Bettim e Paulo Rodrigues.

A exposição tinha como objetivo apresentar a safra de cineastas desde a década de 70, quando começaram as atividades cinematográficas nas imediações. A iniciativa faz parte do “Projeto Acervo Roberto Palmari” – criado pelo Grupo Auê – que tem o intuito de coletar, catalogar e preservar a memória audiovisual regional.

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